quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Melquisedeque


Quem era este personagem de quem é dito que «há muito temos que dizer e de difícil explicação (assim no grego)»? 

Muito tem sido dito acerca de Melquisedeque; algumas coisas instrutivas, outras interessantes, mas, algumas coisas que são ditas até roçam o ridículo porque, como o próprio Apóstolo diz, os leitores fazem-se negligentes em ouvir ou atentar para o que o texto sagrado diz. Fala-se tanto do que se pensa que não deixam o texto falar por si, e há muitas coisas importantes que este personagem bíblico encerra.

Cornélio Stam faz referência a este caso e diz o seguinte:

«O Apóstolo Paulo tinha muita coisa que desejava ensinar aos crentes Hebreus – verdades maravilhosas que teriam entusiasmado os seus corações – porém estas verdades eram “de difícil interpretação”, ou difíceis de se lhes explicar, uma vez que eles se fizeram “negligentes para ouvir”. A palavra “negligentes” em Hebreus 5:11 realmente significa “preguiçosos,” ou indiferentes, como em Hebreus 6:12:

«11 Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança; 12 para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas».

Eles não eram meramente duros de ouvido como se costuma dizer mas, espiritualmente, demasiado preguiçosos, demasiado indiferentes, para prestarem atenção. Eles não estavam suficientemente interessados.

Esta é sempre uma condição séria à luz do facto de “
Deus  [ter]  falado”, e da desobediência à Sua Palavra ser julgada (Hebreus 1:1,2; 2:1-3). Apesar disso, ah, é esta a condição da Igreja professa hoje! A grande maioria das pessoas religiosas não está suficientemente interessada no que Deus disse para se comprometer em estudo diligente e em espírito de oração e, como os dos dias de Paulo, ainda é necessário que se lhes tenha que ensinar “os rudimentos” da Bíblia. Elas têm permanecido bebés, sendo espiritualmente incapazes de digerir alguma coisa que não “leite”, permanecendo assim não “experimentado [s]  na Palavra da justiça” (Hebreus 5:12-14).» --- Cornelius R. Stam – Two Minutes With The Bible daily devotional – 06/12/2014

A religião, mesmo evangélica, e o espirito religioso que domina o ser humano não deixa que o Espírito de Deus esclareça os seus espíritos, ou mentes, mas, enraizados pelo espírito do mundo tomam o comportamento do mundo.

Muitas dessas coisas que têm a pretensão de explicar Melquisedeque chegam a dizer se trata de um descendente de Canan, outros de Sem, entre muitas alusões; Alguns afirmam que se trata de um anjo ou do próprio Senhor Jesus Cristo. Mas, o próprio Senhor Jesus Cristo não poderá ser porque o Senhor nunca reinou sobre qualquer cidade deste mundo, nem o poderia fazer antes do tempo determinado por Deus. Mas que diz o texto sagrado?

Este personagem é explicado no versículo 3 do capítulo 7 de Hebreus:

«Mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus…»

 
Ora, se se tratasse do próprio Senhor Jesus Cristo colidia o tipo com o protótipo, o que se trataria de um erro literário; Além disso, é dito que «foi feito» e, se foi feito, é porque teve um princípio e, do Senhor Jesus Cristo ele é chamado de «Pai da Eternidade». Mas, diz o texto: «foi feito semelhante» ou seja, o tipo aponta para o protótipo; o protótipo foi criado «desde a fundação do mundo» e manifestado no «tempo determinado pelo Pai» (Gálatas 4). Assim, Melquisedeque, como muitas figuras do antigo testamento, foram criadas, primeiramente, para apontarem para o cumprimento da Profecia, com a manifestação do Senhor Jesus Cristo. Por isso, as figuras que encontramos no antigo testamento apontam, objetivamente, para o cumprimento da Profecia, seja na forma como no conteúdo.

Neste contexto, é interessante reparar que as Escrituras nada dizem acerca dele e de propósito o fazem para criar nele uma figura para ser feita uma aplicação espiritual, conforme abaixo expomos.

Comecemos por analisar os textos sagrados:


TEXTOS

«17 E o rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. 19 E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo.

21 E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as almas e a fazenda toma para ti. 22 Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, 23 e juro que, desde um fio até à correia dum sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; 24 salvo tão-somente o que os jovens comeram e a parte que toca aos varões que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.» (Génesis 14).

«1 Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. 2 O SENHOR enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos. 3 O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.

4 Jurou o SENHOR e não se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. 5 O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira. 6 Julgará entre as nações; enchê-las-á de cadáveres; ferirá as cabeças de grandes terras. 7 Pelo caminho, dessedentar-se-á no ribeiro e prosseguirá de cabeça erguida.» (Salmo 110);


«10 (Cristo) Chamado por Deus sumo-sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. 11 Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação, porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.» (Hebreus 6; Ver, ainda: Hebreus 5:6-10; 6:20; 7:1-17).


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I.                  TERMINOLOGIA:

Hebraico:
Melquisedeque, significa: “O Meu Rei é Sedeque”, i.e. “Justiça”.
Salém, significa: diminutivo de “Jerusalém”, e significa “PAZ”.

Justiça e Paz são as promessas de Deus para Israel.

 
 

II.               MELQUISEDEQUE DOUTRINÁRIO

São três os títulos dados a Melquisedeque:

«A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz (Hebreus 7:2);
 
E:
«Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.» (Idem, 5:6).

As três referências bíblicas que são feitas a este personagem também são repletas de significado:

1)    Melquisedeque Histórico/Figurativo – O Rei – Genesis 14:
a.      O ajudador, abençoador, guia, etc.

2)    Melquisedeque Profético – O Profeta – Salmo 110:
a.      O Rei da Justiça, Profeta que vingará a nossa causa e estabelecerá a paz.

3)    Melquisedeque Espiritual – O Sacerdote – Hebreus 5-7:
a.      O intercessor


Este personagem do Antigo Testamento é uma representação muito completa do Senhor Jesus Cristo, porque é aquele que melhor assume as funções de mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2:5). Melquisedeque, como REI, é uma figura do Senhor Jesus Cristo que representa Deus entre os homens. Nesta qualidade o Senhor é chamado de “Emanu-El”, i.e., “Deus connosco” (Isaías 7:14). Como PROFETA o Senhor assume o papel daquele que vai cumprir todas as promessas de Deus. Segundo o Salmo 110, onde esta figura é representada, o Senhor irá libertar o Seu povo e dominar sobre as nações; E, Melquisedeque como SACERDOTE, é o representante dos homens diante de Deus, não levando diante de Deus as nossas fraquezas mas os seus méritos.

Notemos que o texto diz que Melquisedeque foi feito semelhante ao Filho de Deus, ou era uma figura do Filho de Deus, e não o inverso: O Filho de Deus foi feito semelhante a Melquisedeque ou que um era o outro. Trata-se, por isso, de pessoas distintas.

Com as narrações históricas e Bíblicas, verificamos que, depois que o homem pecou, Deus constituiu o chefe da família como o sacerdote da família. Isso foi instituído por Deus a Adão. Verificamos que Noé teve essas funções, quando ofereceu sacrifícios por si e pela família depois que saiu da arca; Abração faz o mesmo por si e por sua família; Job também oferecia sacrifícios por si e por seus filhos. Esta função era transmitida, normalmente, para o filho primogénito: o filho mais velho. Ainda hoje, em alguns povos, há esta figura entre a família: o patriarca. Este episódio mostra que, em alguns locais, ainda havia a noção do “Deus Altíssimo” e de quem o adorasse, esporadicamente.

Em comunidades maiores, já cidades, alguns reis da época, assumiam o papel de sacerdotes, fazendo ofertas a Deus a Deus por si, pela sua família e pelo seu povo. Estas funções envolvia o sacrifício de animais puros.

Melquisedeque aparece neste quadro: Rei e Sacerdote. E, este é o relevo que é dado pelo escritor aos Hebreus, para distinguir o sacerdócio do Senhor Jesus Cristo do sacerdócio levítico. Temos, assim, aqui, a confrontação de sacerdócios e não a comparação de pessoas. Não são as pessoas que estão em causa mas o seu ministério.

O sacerdócio levítico era transitório; o sacerdócio messiânico é eterno; A Base é a obra do Senhor Jesus Cristo; As figuras é Melquisedeque e Levi; E, é na inspiração das figuras que o Apóstolo pretende dar as lições espirituais. Por conseguinte, o sacerdócio do Senhor é perfeito e feito por um sacerdote Rei e sacerdote, com base numa obra única e, como tal, perfeita, que contrasta com o sacerdócio levítico que era imperfeito, já que requeria sacrifícios continuados por pecados continuados e por pessoas pecadoras.

«O valor típico do sacerdócio de Melquisedeque não reside apenas no seu ser "rei de justiça e rei de paz", mas ainda mais no seu sacerdócio sendo universal, não limitado por nenhumas ordenanças externas, não ligada a nenhuma raça ou povo em particular. Ou seja: o sacerdócio espiritual é superior ao sacerdócio material e religioso de Levi.

Além disso, sendo o sacerdócio do Senhor Jesus Cristo segundo a ordem ou do tipo de Melquisedeque, ou seja, REI E SACERDOTE (Salmos 110), e sendo reconhecido um tipo sacerdócio anterior ao sacerdócio levítico, e tendo sido abençoado pelo sacerdote-rei Melquisedeque, e tendo recebido o dízimo do sacerdócio levítico (nos lombos – seio – de Abraão), tornou-se reconhecidamente um sacerdócio superior.

Sacerdócio eterno… não pretende o escritor afirmar que Melquisedeque fosse eterno, mas aproveita o facto propositado da Escritura omitir a família de Melquisedeque, a sua ascendência e a sua descendência para fazer uma aplicação espiritual, como é feito de outras figuras do Velho Testamento. Não é por a Escritura omitir a família de um personagem que, necessariamente, ele seja “eterno” e que não tenha família. A lição que temos aqui é que o tipo de sacerdócio que Melquisedeque era, que não era familiar como o levítico, que passava de pais para filhos, mas era um tipo de sacerdócio que fora constituído por estatuto de ser o PATRIARCA da Cidade/Nação, mostra a sua superioridade. E, por isso mesmo, a descrição que é feita de Melquisedeque foi feita de propósito, omitindo determinados factos para ele ser «feito conforme o Filho de Deus…». Ora, se se tratasse da pessoa ser feita conforme o Filho de Deus, então deixaria de ser eterno pois ele tinha «sido feito…», e, como dissemos, teria um princípio… não era eterno, afinal! Mas, trata-se de uma figura feita à semelhança do Filho Eterno, o Senhor Jesus Cristo… E, o seu sacerdócio é, igualmente, eterno… (Hebreus 7:25).

Assim, Melquisedeque é uma figura do Ministério Messiânico do Senhor Jesus Cristo para Israel e não para a Igreja "Corpo de Cristo", que não tem sacerdócio, mas está acima de todo o tipo de cerimónia e formalidades; O ministério desta criação (não da criação espiritual, na "nova Criação"), desde os anjos aos seres terrestres é que estão sujeitos a instruções sacerdotais. Com isto, o Apóstolo queria mostrar aos judeus que o sacerdócio levítico era transitório e, muito provavelmente, não terá continuidade no Reino messiânico, mas haverá um ministério sacerdotal segundo a ordem de Melquisedeque. Isso é demonstrado quando é dito por Pedro e João o seguinte:

«E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo» (I Pedro 2:4-5);

«E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!» (Apocalipse 1:5-6).

Isto em cumprimento do que já Isaías havia dito: Israel seria um reino de sacerdotes, que seriam mediadores entre as nações e Deus.
 
«O Espírito do Senhor JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
«E haverá estrangeiros que apascentarão os vossos rebanhos, e estranhos serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros. Mas vós sereis chamados sacerdotes do SENHOR (mediadores dos estrangeiros e Deus), e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis» (Isaías 61:1-6…).

Assim, neste sentido está a Santa Cidade, a Nova Jerusalém… (Apocalipse 21-22): as nações andarão à luz de Israel e conhecerão o Senhor através daquela nação santa.

Em suma: Melquisedeque aponta para a forma como o Reino Messiânico será estabelecido no mundo e no conteúdo do ministério que a Nação de Israel terá nesse Reino.

 

 

III.           MELQUISEDEQUE DEVOCIONAL

Mas, Melquisedeque também tem lições devocionais para dar, se bem que não foram essas que Paulo pretendeu dar aos Hebreus. Os crentes hebreus precisavam de ser firmados na sua esperança e compreenderem bem o conteúdo da mesma. No entanto, muitas outras lições não foram dadas por falta de oportunidade do Apóstolo, que poderemos expor algumas. Senão, vejamos:

Abraão encontra-se diante de dois reis: o rei de Jerusalém e o rei de Sodoma. Um representa o Senhor Jesus Cristo, como o Rei de Jerusalém: Melquisedeque; o outro, o rei de Sodoma, representa o príncipe deste mundo, o Anticristo, que dominará sobre as almas e as escravizará nos deleites do mundo. Abraão, em relação ao rei de Sodoma, não aceitou nada do que lhe oferecera; Mas, de Melquisedeque Abração aceitou o pão e vinho (alimento) para continuar a sua viagem de regresso à sua casa. Em compensação disso, Abraão é abençoado por Melquisedeque: o maior abençoa ou diz bem do menor…

 
Depois de um grande combate, o melhor que poderia acontecer a Abraão era a presença de Melquisedeque, que o vem abençoar, confortar e alimentar. Esta é uma figura dos últimos dias da Profecia: O Senhor usará o remanescente de Israel, os verdadeiros filhos de Abraão para libertar o seu povo e trazê-lo de regresso à terra prometida. O Senhor, depois da vitória, abençoará o seu povo com fartura de alimento e alegrias. Por essa mesma razão é descrito a seguir:

«Depois destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão» (Génesis 15:1).

 
Escudo e galardão: defesa dos adversários e recompensa, como resposta è rejeição da oferta do rei de Sodoma.

O rei de Sodoma não tinha perdido oportunidade para ganhar o seu espaço e procurar a sua “glória” de mérito, não ficando atrás do rei de Jerusalém, e ofereceu-lhe oferece riquezas e glória. Abraão, na sua fé, porque esperava coisas superiores, rejeita as riquezas do Rei de Sodoma e aceita as bênçãos de Melquisedeque. A recompensa disso foi a presença do Senhor e a promessa para a descendência de Abraão.

Mas, como o Rei de Sodoma convenceu aos seus súbditos a o seguirem e a voltarem para Sodoma, também, no fim dos tempos Satanás sairá e enganará as nações que perecerão diante o fogo do Senhor.

 

Este episódio de Génesis 14 é explicado no Salmos 110 e em Hebreus 5-7:

Abraão, aqui, é o exemplo de um crente espiritual: seja do crente dos nossos dias, mas especialmente dos crentes que viverão na grande tribulação e no reino milenial:

1)     Ele decidiu pela bênção de Melquisedeque;
2)     Ele recebe o pão e o vinho;
3)     Ele paga os dízimos a Melquisedeque como agradecimento a Deus.
4)     Ele rejeitou a aparente bênção de Sodoma: as riquezas, a prosperidade, o gozo do pecado, o poder e a glória deste mundo…
a.       Abraão já tivera a experiência do engano das riquezas materiais do Egipto…

5)     Com esta decisão, de receber a bênção de Jerusalém, não precisou das riquezas de Sodoma… Para coroar isso, o Senhor de imediato lhe aparece e se oferece como “Escudo” (para a batalha) e “Galardão” (como prémio);
a.       Loth teve aqui a derradeira oportunidade para arrepiar caminho… poderia ficar com Abraão… mas quis seguir o seu próprio caminho… seguiu para Sodoma com o Rei daquela cidade pecadora.
b.      O resultado disso foi perder tudo!

Que rei pretendes seguir? Abraão identificou-se com Melquisedeque; Lot seguiu o rei de Sodoma!
 
Que orientações estamos a dar às nossas vidas? Melquisedeque veio até Abraão em nome do Deus Altíssimo; O rei de Sodoma veio apresenta-se como detentor das riquezas deste mundo… mas, cujo fim foi a perdição!

A grade de Deus seja com o Vosso espírito… e como aqui fizemos, «não desprezeis as profecias»!

 
Vitor Paço